Sempre tentaram me fazer acreditar que as pessoas podem ser nossas. E, de fato, por vezes pensamos assim. Mas não é assim. As coisas não são assim, as pessoas não são assim, as pessoas não são nossas.
Por mais que queiras o bem, por mais que queira agregar, somar, construir, um sorriso não tem o direito de ser seu. É preciso libertá-lo, pra ir de encontro a outros sorrisos. É preciso que saibam: um sorriso só é bom, se é livre.
Um coração só pode te completar se ele tiver a opção de não retornar nunca mais. E se ele quiser ficar? Bom, será bom, será inexplicável, na beleza daquele momento.
Permita-se descobrir o que está encoberto, sentir o que ninguém percebeu, ver o que é oculto aos olhos. Sinta aquilo mesmo que ninguém pode nos dizer, que ninguém pode sentir por nós.
E se quiser ficar, vem comigo, vem buscar o inesperado, vem sorrir solto, leve, aberto, livre. Vem se arrumar comigo, neste instante, agora. Vem, mas vem com a liberdade destas palavras doces, nessa completude no silêncio, no que não pode ser mediado.
Vem, mas vem livre, simples, vem só. Com ou sem medos. Com ou sem sonhos, com ou sem esperanças, mas vem... Porque as vezes não é preciso mesmo explicar o que se sente, basta sentir. Isto é tudo. Isto basta.