quinta-feira, 24 de junho de 2010

Sobre perdas e esperas.


Pensar em perder é o constante exercício de afirmar que tudo aqui é bem breve.
Não é fácil reconhecer isso, deixamos só pro momento em que não resta outra opção.
Analisamos pessoas, fazemos planos, por vezes muito distantes.. e vamos atrás disso.
Lutamos por isso.
Queremos nos destacar, queremos ser os melhores em tudo.
Estamos aqui, hoje, planejando tudo pra depois.
Quando vai sobrar tempo pra sorrir?
Quando vai sobrar tempo pra dizer: - "Olha só, você me faz feliz". - "Sou feliz contigo".
Quando vamos deitar numa 'graminha', olhar o céu, as estrelas... ? Fazer nada, juntos?
Quando vamos ter fé em nós mesmos, num dia de cada vez, sorrindo, gargalhando, chorando de alegria, de tanto rir?
Quando vamos aprender a direcionar nosso sofrimento, criar mecanismos para superá-lo, nos abrir com o outro, ir atrás daqueles que amamos?
Até quando se prender em coisas pequenas, pessoas pequenas, que não nos levam em frente, não acrescentam nada, ... ?
Até quando ficar preso ao que passou, sem viver o presente, planejando o futuro (que por mais que você queira, ainda não chegou)?
Até quando.. Até quando... ?
Será que vai ser preciso perder, pra parar e chegar à conclusão: é, tudo passou tão depressa que nem percebi. Talvez não.
Podemos tentar fazer diferente. Podemos rir dos nossos erros, ao invés de discutir querendo ter a razão. Ela deu em cima do seu namorado? Dane-se. Ele é seu namorado.
Porque perder tempo com alguém, ou uma situação, que não vai levar a lugar algum?
Seja uma pessoa incomum. Seja diferente dos demais. Seja fora de série.
Seja incrível. Seja você... Só você.
Acredite em você, acredite nas pessoas, acredite neste sentimento que nos move. Os sentimentos se repetem... Os sentidos se repetem. Tudo tem um sentido, significado. Nada é sem razão. Nada escapa ao nosso controle. É o que nos faz situar naquilo que chamamos de vida.
É o que nos faz ter uma de fato, é o que nos faz deixar de ser uma hipótese, um mero fato, e se tornar algo concreto. São os nossos sentimentos que atribuem sentido à todas as coisas.
"Pra poder se declarar, pra poder se confessar, pra ser e estar".
A gente só tem o hoje. Ainda bem.
Incrivelmente hoje: com dor, com amor, com louvor, enlouquecendo, se centrando, concentrando, encontrando. Nesse ciclo inevitável, prazeroso, que atribui sentido a tudo, a todos.
Nesse ser só você, nesse ser de todos e ser só de você mesmo.
Nesse não ser de ninguém e ser de todos ao mesmo tempo.
É bonito, é belo, é inexplicável. E o melhor: absolutamente ninguém pode ser por você.
Acredita, obedece, luta...


ps.: Agradecimentos à Fê 'plima' [Linda!] ( :

domingo, 20 de junho de 2010

O amor guardou você pra mim.


É tão estranho essa sensação de infinito. Parei aqui e pensei:
nem que eu vivesse três vezes esta vida, nem que eu visse
teu sorriso milhares de vezes, nem que eu pudesse te abraçar
tendendo ao infinito... Nem que eu tentasse e tentasse por
diversas vezes, conseguiria definir isso que não tem definição.
És tudo de bonito que se encontra num lugar só e que um anjo
olhou, abençoou e disse: é teu.
E foi assim, assim que aconteceu.
Ouvi tua voz, senti teu coração e, desde então, o meu parece que
vai parar... toda vez que te encontra.
Fico assim, te esperando, pensando em distintas maneiras de te
fazer sorrir, com a pretensão de levar uma vida de felicidade.
Com a pretensão de te fazer feliz, morrer de amor...
Ou melhor, viver. Viver de amor.
Meu amor.
Teu sorriso é aquele que só realmente quem sente coisas bonitas pode ter.
Teu coração parece que não existe, teus sonhos são lindos e alegrar-me com eles é o combustível que torna a minha vida mais rara.
Nos juntar nesta empreitada de descobertas, de lutas, de vitórias e tristezas é o desafio mais cativante, único e especial que alguém já foi capaz de sentir, nesse espetáculo breve de tempo chamado vida.
Minha vida, razão dos meus suspiros e expectativa de ter, ao menos, mais um segundo ao teu lado.
Pode parecer não ter sentido. Mas quem disse que é necessário tê-lo?
O melhor da vida não tem sentido... O que não tem sentido é forte o suficiente pra ser infinito: pra vida toda, por um segundo.